Relatos sobre o Alzheimer P. 2

Relatos sobre o Alzheimer P. 2, marcam um longo processo, repleto de desafios e transformações pessoais. Relatos sobre o Alzheimer P. 2 é uma série fundamental para entender o impacto da doença nas famílias. Primeiramente, é fundamental ressaltar que cada caso é único.

Adicionalmente, assim como qualquer doença, apenas médicos e especialistas têm propriedade para orientar e esclarecer dúvidas.

Se você é uma pessoa sensível, não leia ou assista este relato. Se você tem sintomas semelhantes aos aqui apresentados , não tire conclusões precipitadas. Na dúvida, procure sempre, um especialista no assunto.

Neste contexto, Relatos sobre o Alzheimer P. 2 representa a experiência de uma família. Esta família é uma, entre milhares que passaram ou que ainda passam por este processo.

Á Todos vocês, nosso abraço carinhoso ; todo respeito e atenção que merecem.

Desmaios e a Luta pela Autonomia

Relatos sobre o Alzheimer P. 2, dando continuidade ao post anterior.

Os demaios frequentes eram acompanhados por apagões e pancadas na cabeça (devido a queda). Sugerimos contratar uma pessoa para acompanhá-la durante o dia mas a resposta foi negativa.

Dentro da sua lucidez, argumentou. Naquele momento, uma acompanhante invalidaria sua capacidade e tiraria sua liberdade dentro da própria casa.

Diante dos fatos e argumentos por ela mesma usados, reconsideramos. Estabelecemos então meios de comunicação e procedimentos que nos tranquilizavam e permitiam tocar nossas vidas dentro de certa normalidade.

De modo geral, a adaptação aos medicamentos exigia tempo. A resposta do organismo bem como a estabilidade comportamental estavam relacionados ao desmame e aos recomeços propostos.

Enfim, entre idas e vindas a consultas, ajustes e realização de exames, passaram-se anos. E então, encontrarmos a dose e a medicação que melhor se adequavam a ela.

Efeitos Colaterais e Um Novo Normal

Desta maneira, os pequenos esquecimentos e confusões do dia a dia tornaram-se comuns para nós. Criamos rotinas e costumes, monitorando e contornando situações. A prioridade sempre foi estabelecida para o seu bem-estar físico e emocional.

À medida que tocava tantas outras questões cotidianas, por vezes me sentia a falsa equilibrista. Sempre na corda bamba, tentando manter todos os pratinhos girando ao mesmo tempo.

Sobretudo, nestes momentos mais tensos, me fortalecia nas lembranças e na gratidão. Se fosse o contrário, ela não pouparia esforços!

Disposta e corajosa, antes de todas estas questões, com suas economias, em segredo se inscreveu na auto escola. Tirou a carteira de motorista e ganhou seu xodó : um Fusca . Orgulhosa, sentava-se sobre uma almofadinha, ajustava os retrovisores, colocava o banco bem pra frente e seguia firme sua viagem.

Contudo, de volta a realidade, novos episódios da doença começaram a se manifestar.

Sensibilidade e Acalentamento Emocional

Houve um período de sensibilidade extrema. Olhares ou um simples gesto poderiam ofendê-la. Isso resultava em dias de tristeza e lágrimas. Depois, ela passou a dormir por longos períodos, queixando-se de exaustão física e emocional. Em seguida, veio uma fase marcada pela apatia e indiferença.

Desafios Crescentes: Alucinações e Delírios

Por outro lado, enquanto estes comportamentos se apresentavam, os desmaios pareciam sob controle, o que nos permitia respirar aliviados.

No entanto, um ou dois anos depois alucinações, delírios e paranóia começaram a surgir de forma recorrente. Geralmente à noite e se assemelhavam a pesadelos. Por vezes passamos noites com ela, envolvida em nossos braços. Como uma criança assustada e indefesa tentávamos acalmá-la.

Fisica ou externamente falando, ela estava normal o que por vezes, causava incompreensões.

Não obstante, lembro-me com clareza, de uma noite de crise. Tentávamos fazê-la nos ver e ouvir. Era em vão, seu olhar parecia atravessar o vazio. Consultamos médicos, ajustamos calmantes e também buscamos diferentes tipos de ajuda espiritual.

Repetimos alguns exames e agora, já era possível notar o início da calcificação cerebral.

Memórias Emergentes

Curiosamente, ela começou a reviver memórias do passado. Lembranças e recordações emergiam, levando-a a remexer em documentos, fotos e cartas.

A organização se tornara uma compulsão. Dentro da sua lucidez, preocupada com o futuro, separou e entregou documentos de cada um dos membros da família.

Entre uma organização e outra, as coisas se perdiam. Isso acontecia ou porque jogava fora, ou porque guardava tão bem que era difícil encontrar.

Nesse contexto, tarde para os padrões, me casei. A saída de casa representou um problema que trouxe à tona novamente e outro grau, a depressão.

Relatos sobre o Alzheimer continua em um próximo post.

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